sábado, 29 de janeiro de 2011

Visão e sonho (2ª parte)

Retomando a última parte do texto anterior:

Quando atravessava, a pé, o Campo da Feira, dirigindo-me para a estação dos caminhos de ferro, o fenómeno invulgar aconteceu...

Na minha mente ou fora dela, uma imagem animada:

Numas águas cristalinas, um homem nu e barbado, que pareceu ser a minha pessoa, nadava sorrindo. Momentos depois, emergindo do meio líquido, ainda sorrindo, lança ao ar um feixo de luz.

Por si só este acontecimento, único na minha vida seria suficiente para uma reflexão expontãnea, prolongada. Mas, não recordo se no dia seguinte ou dias depois, uma outra imagem, não minha ou da minha mente, foi-me partilhada.

Quando, no quarto dos meus três filhos, acendi a luz para chamar o mais velho para ir para a escola, diz-me este:

- Oh, Pai!
- Que foi?!
- Tu e eu estavamos ao pé de um lago com água tão limpinha. Tu disseste-me "Vou mergulhar porque no fundo é que é lindo". E quando mergulhaste acendeste a luz.


Fiquei sem explicação! Coincidência, ou mais do que isso?
Penso que tenho este acontecimento registado num dos meus diários.

Anos mais tarde, já em Braga, inspirado por esta visão e por este sonho, fiz uma música e letra...

(Continua na 3ª parte).

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