domingo, 27 de novembro de 2011

Cair em si é Belo!

Eu tinha acabado (dia 12) de "saborear" a terceira das 3 estórias do ACIMO: Caim e Abel.
Então, Ele colocou diante de mim a definição de Coerência:

Conformidade entre factos e ideias..

Olhos nos olhos, como em câmara lenta perguntou-me:

- És coerente?
- Muito, muito, muito!
- Incoerente?
- Pouco, pouco, pouco!

Talvez devido ao meu sorriso, aproximou-se ainda mais e mais de mim, e, como que mergulhando nos meus olhos, disse:

- O que vejo bem no fundo do teu olhar, é precisamente o inverso.

Então em jeito de brincadeira, fiz o pino e perguntei:

- E agora?

Ah, ah, ah!!!, rimo-nos os dois, como só as crianças sabem rir.

Conclusão: Brincamos a Sério. E, fazendo um exercício pró Abel, á volta da nossa LAReira, nossa EIRA e BEIRA, Caí em Mim e, tal facto, é Belo!

Portanto...

- Coerente?
- Muito pouco, muito pouco , muito pouco!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Floresta, laboratório da Vida

Neste Ano Internacional das Florestas, foi celebrado, ontem, o Dia da Floresta Autóctone ou então, continua a celebração da Semana da Floresta Autóctone.
Tal facto deu e dará, à comunicação social, matéria para "alindar" as suas mensagens.
As notícias foram e são mais que muitas. Por exemplo, no Correio do Minho de hoje, a nossa amiga Ana Cristina Costa, escreve do que sabe, e, creio eu, do que vive. Vale a pena reflectir com a Cristina.

Povoada a minha mente com árvores autóctones (como o Medronheiro, o Zambujeiro ou oliveira brava, os Carvalhos, a Azinheira, o Pinheiro-manso, o Amieiro, o Freixo ou os Salgueiros), penso num organismo que não tem qualquer Dia Especial, mas que é essencial para a Floresta, autóctone ou não.

Descubro a cabeça, imagem de sinal de respeito, e leio, como sagrado se tratara, um registo que tenho entre as minhas notas. Diz assim:

Árvore morta contém grandes quantidades de carbono, azoto, fósforo e outros elementos que a árvore foi extraindo da atmosfera e do solo ao longo da sua vida. Contudo estas substâncias valiosas estão fora do alcance de qualquer outra planta ou animal porque a celulose e a lenhina, que constituem a maior parte do volume da árvore, são quimicamente tão instáveis que nenhum animal as consegue digerir nem nenhuma raiz consegue dissolver. Existem apenas dois tipos de seres vivos capazes de as reduzir aos elementos básicos: as bactérias e os fungos. Decompondo a matéria orgânica, os fungos promovem a reciclagem de nutrientes para o solo, permitindo que as novas plantas se alimentem dos nutrientes que já fizeram parte do corpo de outros seres vivos.(Os Cogumelos e a Floresta Mata da Magaraça).

- A Floresta, "coalhada" de batérias, fungos, aves, animais, insectos... é um presente da Vida? - pergunta-me alguém.
- E a Vida é um presente de Quem? - questiono Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles.

Esta reflexão, apenas como mais um ensaio de espiritualidade, para que possamos viver-morrer-viver como as árvores: em pé, com dignidade!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mensagem agridoce

Chegou ontem de manhã, via CTT
(o autor, não esperou por Dezembro).

Cativou-me de imediato

o título,
a imagem,
o tamanho (41 páginas)...

Já li as duas primeiras estórias.

- E que tal? - perguntará você.

Respondo com as palavras do título deste post. E fundamento com palavras do meu amigo Pe. Mário de Oliveira, que com Emoção e muita Amizade, assim escreveu na dedicatória:

São filhas do Vento/Sopro de Vida, estas 3 ESTÓRIAS. Como tais, fazem-nos Acordar e Ser Humanos transformandores do Mundo. O que vamos fazer com elas?!

- Vamos Brincar! Mas Brincar a Sério!

Esta minha resposta altisonante à pergunta do autor, sintoniza com a sua reflexão sobre o Brincar, que se pode ler nas páginas 18 e 19. Neste Hino ao Brincar lê-se:

Brincar é o Acto Principal, para não dizer o único, de Deus Criador .

E mais adianta, o meu amigo diz ainda:

Num tempo assim (do Mercado, do Lucro, do Consumo), até o Acto de Brincar já é politicamente Subversivo e Conspirativo.

E conclui:

Por isso, Viva o Acto de Brincar! Viva!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Hoje é dia de ficar na aldeia

Por volta das 9 horas, o convite:

- Queres sair hoje?
- Não. Hoje é dia de ficar na aldeia... Vou à missinha e de tarde vou na procissão ao cemitério.

Para a maioria: Dia de Todos os Santos. Para uma minoria (como um esporo): Dia do LPMD.

- Óptimo dia para dizer que os mortos nada sabem e que, por eles e com eles, nada se pode fazer.

Perante o meu silêncio, insistiu:

- Porque te calas?
- Porque os meus actos são as minhas falas.


Mais palavras para quê?