terça-feira, 15 de março de 2011

Espiritualidade

Qual "Pardinho", eis-me na Nascente-Espiritualidade.
Como ele também exclamo:

- Puxa Vida! Que lindo! Consegui!

Lanço os olhos ao Céu. Depois, neles, subo e desço montanhas. Sorrindo para o confidente vale que acompanha o rio, digo para mim mesmo: aqui não estou sozinho. Está o Ser Humano ou a Humanidade, em contacto com a nossa essência interior. Nesta procura do sentido da Vida, todos os sentidos parecem insuficientes para captar esta Dádiva que nos humaniza/diviniza, que nos faz sentir irmãs e irmãos...

Sorrio. Por longos momentos, lentamente, exponho a câmara da minha alma, da minha sensibilidade, à Energia, à Força, ao Espírito presente no Universo, e que, maravilhosamente, unindo dois átomos de Hidrogénio e um de Oxigénio, faz cantar esse elemento vital, que em nós, e fora de nós, estará connosco "até à consumação dos séculos".

Parece-me ouvir um côro de crianças:

- Rema, rema o barco, num dia risonho. Rio acima, rio abaixo, a Vida é um Sonho!

Percebo que devo voltar ao Rio da Vida onde a Religiosidade e a Religião também são realidades a interpretar e a experienciar, segundo o Espírito da Nascente.

Sem comentários:

Enviar um comentário