domingo, 24 de abril de 2011

Primavera: primeiro capítulo de um LivroVivo

De 22 a 24 de Abril de 2011 (Sexta, Sábado e Domingo) estive/vemos, em contacto com esse primeiro capítulo do livro da Natureza, onde a inspiração sussurra como as Águas, acaricia qual Brisa e sorri em nome do Sol.

Ao longo das minhas caminhadas matinais de cerca de uma hora, a Natureza, qual paleta, oferecia-se multicor: rosa-roxo das urzes; amarelo das carquejas, dos tojos, dos pampirros, das giestas; branco das giestas, dos sabugueiros; verde dos campos, prados, árvores; azul das águas que refletiam o céu...

O atelier é um "pedaço do Paraíso"! É assim que considero aquele local de Campo do Gerês, onde mora o Parque de Campismo da Cerdeira, que nos recebeu (a mim, à minha mulher e a uns amigos) "autocaravanados", com a simpatia-qualidade de sempre.

Lá, na Geira, bem próximo da milha XXIX, mais concretamente no sítio da Casa das Peças (placa vandalizada), percebi quem era a tela e o pintor.

É óbvio que a tela, é muito, muito especial: a Humanidade.
O Pintor? Aquele que é muito mais íntimo do que nós mesmos, como diria o ACIMO. É o DeusVivo, o Criador, que pinta de dentro para fora, como dizem as flores.


Encontros, foi o nome desse caso de Amor.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Partilhando o pão-testemunho


Eramos seis. Três mulheres e três homens.

Lanchavamos na pequena Comunidade cujo número de pessoas não enchia as duas mãos. Entre os sabores da cidreira, do queijo, do pão, dos tremoços... iamos partilhando um outro pão cozido no forno razão-coração.

As ideias estavam grávidas de algumas semelhanças e de muitas divergências. A Maiéutica oferecia-se para gerir esta gestação-comunhão.

De repente o nosso amigo MO fez uma sugestão de mestre. Pediu à ML para participar.
Não foram ideias o que a ML partilhou. Numa espécie de revelação progressiva, enquanto repartia o pão-testemunhos - um de uma amiga e o outro, de um filho - os rostos das Mulhesres/Homens, humanizavam-se com as pérolas da Ternura e dos Afectos.

Em jeito de conclusão foram-nos servidas duas contribuições:

- Eu não faço oração - disse a ML.

E, de imediato, MO, explicitou:

- É a oração que nos faz.

Na minha mente outros palavras soaram:

- A oração é a respiração da alma;
- Orar é dialogar com o Deus Criador:
- A oração é a Acção de Ouro;


Alimento lindamente pintado mas que não nutre o faminto. Verdadeira ou falsa esta afirmação?

sábado, 9 de abril de 2011

Ano espiritual

Li na Wikipédia:

"O ano solar é o período de tempo decorrido para completar um ciclo de estações (primavera, verão, outono e inverno). O ano solar médio tem a duração de aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos (365,2422 dias). Também é conhecido como ano trópico. A cada quatro anos, as horas extra acumuladas são reunidas no dia 29 de Fevereiro, formando o ano bissexto, ou seja, o ano com 366 dias.
Os calendários antigos baseavam-se em meses lunares (calendários lunares) ou no ano solar (calendário solar) para contagem do tempo."


Das palavras acima "trinquei" um pedacinho: "O ano solar é o período de tempo decorrido para completar um ciclo de estações (primavera, verão, outono e inverno)". .

Repousado na margem do Rio-Tempo, saboreei este pão até tornar-se bebida-alimento. Como o Sol que nasce ou qual Rio que a Terra dá à Luz, ouvi um grito silencioso:


- Novo Nascimento!... Da Água e do Espírito!


As Florestas, os Campos, os Jardins, no seu traje multicor, sorriram-me, abraçaram-me, beijaram-me... e quando, qual criança-feliz, pronunciei

- Eu...

Tocaram-me os lábios com uma papoila afogueada. E, no mais belo sorriso do mundo, disseram em surdina;

- ... és Especial e Único, de Domingo a Sábado!

Olhei à minha volta e vi-senti-compreendi que não estava só. Outros Seres Humanos (Homens, Mulheres, Crianças, Jovens, Adultos e Idosos), como Eu, também Especiais e Únicos, Nasciamos de Novo, nesta Primavera, essencialmente, do Espírito.

O Criador do Mar, da Terra e dos Céus, e de tudo o que neles há, na sua Cósmica Visão, certificou o Espírito, com um sorriso, uma piscadela de olho e um V formado pelos dedos indicador e médio.

De Barco pelo Rio, enchemos as Montanhas, os Vales, os Campos, as Aldeias, as Vilas, as Cidades... com o mote deste Blogue-Diário: Rema, rema..., ao longo deste Novo Ano Espiritual, nesta Aventura pelo Rio da Vida!

domingo, 3 de abril de 2011

Voluntariado e Espiritualidade

Estamos no Ano Europeu do Voluntariado.
Voluntariado é Graça.
Graça que pode contrariar a Galopante Desgraça do Paradigma Economicista (PE).

Então veio-me à mente a Aventura Ternurenta vivida na sexta-feira passada, com o Joaquim e a Teresa, na escola de uma freguesia da periferia da capital do Baixo Minho: Panoias.

Cantamos e representamos para (e algo com) as Crianças. Nesse contexto ainda com muita Pureza (Educadoras/Professoras, Crianças, da pré e do 1º ciclo)recebemos mais do que demos. Demos tempo...

- Tempo é Dinheiro! . diz, em surdina reprovadora, o PE.

Sorrio, pacificamente, enquanto me dilicio com o Espírito que me deu a Oportunidade, de gratuitamente, uma vez mais, Brincar ao jeito do @-Íris com a Joaninha-Joaquim e a Jardineira-Teresa.

Antes de partilhar algumas fotos, registo e sublinho: Dei/demos tão pouco e recebi/recebemos tanto e tão bom!!!