Que ou qual?
Ontem li uma síntese interessante, no Evangelho de Patmos, do autor Jon Paulien.
Trasnscrevo, com um ligeiro arranjo livre, da minha parte:
"Se eu fosse Muçulmano, é natural que tivesse dificuldde em perceber o facto de Deus gostar de uma pessoa que não jejua um mês por ano e não ora cinco vezes por dia. Não teria qualquer problema em comer cobras e coelhos, mas dificilmente compreenderia um Deus que não se importasse com o consumo de carne de porco. Eu desprezaria os cristãos que bebem e que fumam!
Se eu fosse Testemunha de Jeová, é provável que tivesse dificuldade em aceitar que Deus possa usar uma transfusão de sangue para salvar a vida de uma criança.
E se eu fosse Mórmon, talvez tivesse relutância em conhecer um Deus que fez coisas grandiosas através de pessoas como Moisés e Pedro, que não sabiam nada sobre roupa interior sagrada.
Muitos Católicos dificilmente aceitam que o ministro ou padre consiga agradar a Deus sem o celibato.
No tempo de Jesus, alguns judeus não admitiam o facto de os discípulos terem apanhado, no Sábado, alguns grãos para comerem enquanto atravessavam um campo. Como era possível isso e, ao mesmo tempo, estar ao serviço de Deus?
Os Hindus não comem carne de vaca.
Muitos cristãos pensavam que as Cruzadas era uma guerra justa e santa.
Os Protestantes de ambos os lados da Guerra Civil Americana, oravam para que Deus desse a vitória à sua respetiva causa" (p. 29).
...
É óbvio que a síntese não está completa, daí eu ter colocado, no final, as devidas reticências.
- Algum comentário? - perguntou-me.
- Sim.
- Qual?
- O Criador dos Céus, da Terra, do Mar e de tudo que neles há, é maior que a soma das boas partes que possam ter esses "esforços" humanos de O entender.
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