segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Música e letra (3ª parte)

Anos mais tarde, já em Braga, inspirado por esta visão e por este sonho, fiz uma música e letra...

A música, que está num documentário (da AS) sobre o Gerês, e que foi cantada e tocada em vários lugares e por várias pessoas, ainda me dá muito prazer tocá-la e cantá-la.

Eis a sua letra:.

Nadando entre os homens, sorrindo
Tu vais subindo
Subindo qual ave no espaço,
Dando um abraço

Um feixe de luz eu atiro.
Oh, como é giro!
Há olhos cravados no céu:
O Amor venceu!

Minha casa é a Natureza.
E a tua mesa.
Todo o Homem é meu irmão,
Nesta canção.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Visão e sonho (2ª parte)

Retomando a última parte do texto anterior:

Quando atravessava, a pé, o Campo da Feira, dirigindo-me para a estação dos caminhos de ferro, o fenómeno invulgar aconteceu...

Na minha mente ou fora dela, uma imagem animada:

Numas águas cristalinas, um homem nu e barbado, que pareceu ser a minha pessoa, nadava sorrindo. Momentos depois, emergindo do meio líquido, ainda sorrindo, lança ao ar um feixo de luz.

Por si só este acontecimento, único na minha vida seria suficiente para uma reflexão expontãnea, prolongada. Mas, não recordo se no dia seguinte ou dias depois, uma outra imagem, não minha ou da minha mente, foi-me partilhada.

Quando, no quarto dos meus três filhos, acendi a luz para chamar o mais velho para ir para a escola, diz-me este:

- Oh, Pai!
- Que foi?!
- Tu e eu estavamos ao pé de um lago com água tão limpinha. Tu disseste-me "Vou mergulhar porque no fundo é que é lindo". E quando mergulhaste acendeste a luz.


Fiquei sem explicação! Coincidência, ou mais do que isso?
Penso que tenho este acontecimento registado num dos meus diários.

Anos mais tarde, já em Braga, inspirado por esta visão e por este sonho, fiz uma música e letra...

(Continua na 3ª parte).

domingo, 23 de janeiro de 2011

Visão, aconteceu... (1ª parte)

De um trabalho sobre gestão estratégica (elaborado por José Paulo Henriques), foi seleccionado o seguinte:

A visão provoca o empenho, de todos, na missão da organização, através do trabalho realizado com base nos objectivos estratégicos;

Sobre "visão" o mesmo texto diz:

Na gestão estratégica, a visão refere-se aos objectivos de mais longo prazo e mais gerais. A visão descreve as aspirações para o futuro sem especificar os meios para as alcançar. As visões com mais efeito são aquelas que criam inspiração e esta inspiração é normalmente querer mais, maior e melhor. Isso pode ser por exemplo prestar o melhor serviço ou desenvolver o produto mais resistente, e deve ser sempre inspirativo.

Parece que, actualmente, a linguagem empresarial/organizacional está a recuperar palavras que, outrora, eram mais da área da religião: visão, missão e... até sonho.

Na Bíblia (TIC, Tradução InterConfessional), em Joel 3,1 falando sobre o dia do Senhor que está próximo, lê-se:

Depois, derramarei o meu espírito sobre toda a gente: os vossos filhos e filhas serão profetas, os vossos anciãos e os vossos jovens terão sonhos e visões proféticas.

Nou irei fazer comparações exaustivas entre o mundo religioso e o empresarial, mas porque, eu, com formação teológica, contabilística e educativa, estou a entrar numa aventura espiritual, cujo Rio da Vida irriga as instituições/organizações mais diversas, vou evocar aqui, um acontecimento invulgar que experienciei há mais de 30 anos...

Eu era pastor adventista (não consagrado) das igrejas de Tomar e do Entroncamento. Também em Tomar, mas, sobretudo no Entroncamento, viviamos um tempo de intenso bem-estar que resultava do trabalho que faziamos com e para, crianças, jovens, adultos e idosos, nas famílias, igrejas (católica, baptista, adventista...), escolas e até empresas.
Quando atravessava, a pé, o Campo da Feira, dirigindo-me para a estação dos caminhos de ferro, o fenómeno invulgar aconteceu...

(continua na 2ª parte)

sábado, 15 de janeiro de 2011

A Mensagem da Água

Enquanto termino a primeira parte da minha pesquisa bibliográfica referida no anterior post, proponho que visualize o trabalho invulgar do cientista japonês Masaru Emoto sobre o efeito de determinados sons, palavras, pensamentos e sentimentos, na estrutura molecular da água. No final da visualização que tal relacionar esta mensagem com a do meu post "Água e Espírito"?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pesquisa bibliográfica: ponto da situação

A pesquisa bibliográfica a que me propus, numa primeira fase, está quase concluida. É enriquecedor estar em contacto com a diversidade de pontos de vista. Alguns textos, aos quais aludirei brevemente, prenderam a minha atenção de uma forma muito particular.

Brevemente deixarei as margens e, então, entrarei nas águas da temática da espiritualidade. Sou consciente da fragilidade dos meus recursos perante tamanha odisseia. Mas, já o referi noutro post, o encanto dos seus efeitos ou frutos, fazem-me pensar e sentir a força daquela... visão? que mais tarde ficou registada numa canção.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Água e Espírito


Eis um "casamento" eterno.
Ácerca do princípio, quando Deus criou o céu e a terra e tudo que neles se contém, está escrito que "o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas". (Gen. 1:2)

- Água sabemos o que é, mas o que é o espírito?
- O espírito vem de Deus. Falando sobre a morte, está escrito "E o pó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus, que o deu". (Eclesiastes 12:7)
- No episódio de Jesus e a Samaritana, em João 4, água e espírito são conceitos-chave.
- Também noutro episódio bastante eloquente, entre Jesus e Nicodemos, o Mestre dos mestres, falando sobre o novo nascimento, diz: "Na verdade, na verdade te digo te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus".(
João 3:5)

Talvez valha a pena ler os contextos destes textos, e registar as impressões que os mesmos poderão deixar-nos.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ano 2011: uma aventura-oportunidade

O Novo Ano que se deseja de Paz e Amor... será, certamente, uma parte do Rio da Vida, onde as águas serão turbulentas e ameaçadoras. Porque não podemos saltar desta Aventura Humana, importa enfrentar essa turbulência ameaçadora como uma oportunidade para um Novo Começo, despertando para a realidade da fragilidade das nossas "embarcações" pessoais e sociais.

Atento à voz consciente e responsável que, individual e colectivamente, nos permite perceber a intensidade e a direcção das nossas "pagaiadas", vamos prosseguir, nesta aventura pelo Rio da Vida, com a determinação lusitana: de corpo, mente e espírito.

A propósito de espírito, espiritualidade, já tenho o meu primeiro dossier para fazer as pesquisas bibliográficas, já em curso, com material disponível na Internet.

O método que seguirei é o do Mestre dos mestres que, sintetizado, tem três partes:

Primeira: O que dizem os outros sobre (neste contexto, sobre a espiritualidade)?;
Segunda: E vós o que dizeis?
Terceira: Certificação.

No meu "diário de bordo" (este blog) irei dando conta das ninhas/nossas aventuras e desventuras, à procura do nosso Presente-Futuro-Comum.