Numa metáfora, mostra-me um filme existencial:
Uns quatro anos de viagem. E, em jeito de diálogo, a conversa assemelha-se ao vai-vem das águas.
- Águas bravas?
- Muitas.
- Calmas?
- Algumas.
Por fim, sãos e salvos, já na margem, quando era tempo de festejar a epopeia, algo estranho acontece:
uns grãos de "areia" impedem que, nas "sinapses" das relações humanas, os "neurotransmissores" da Alegria, da Gratidão... celebrem a Festa da Vida no rio do Amor.
Num redemoinho de pensamentos e sentimentos, uma voz pergunta:
- Confirmas o ditado popular que "mais vale só do que mal acompanhado"?
- Não confirmo. Por isso, orientado pelo que há de nobre e generoso no Ser Humano, viro a embarcação do provérbio, para afirmar que, para mim, "mais vale mal acompanhado do que só".
- ?!?!
- Sim, pois não há Eu sem Tu ou Tu sem Eu.
- Queres dizer que...
- Apesar das minhas muitas incoerências e, por vezes, maledicências, que me fragilizam, continuarei a aventura, pelo rio de Vida, no espírito da pro-activa orientação de ouro do Mestre dos mestres, que diz: "TUDO QUE VÓS QUEREIS QUE OS HOMENS VOS FAÇAM, FAZEI-LHO TAMBÉM VÓS A ELES". (Mat.7:12)
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