É claro que margens e pontes fazem sentido, mas, para mim, o elemento forte e frágil desta imagem espiritual a que chamo "Aventura no Rio da Vida" é a canoa.
Canoa que me faz pensar no corpo que, por ser móvel, vai ou navega segundo o aventureiro-espírito.
Espírito que, qual vento, ninguém sabe de onde vem e para onde vai, e qual a sua vontade. Poderá assemelhar-se... desde a brisa até ao furacão.
Quando? Onde? Com quem? Em que circunstâncias? Com que efeitos?...
Que sei eu? Nada, apesar de muitas leituras, muitas reflexões, muitas experiências...
Ele? Tenho a certeza que tudo sabe.
É só dar-Lhe oportunidade.
E aqui estou, para, como o "Pardinho" (no final veja o vídeo, clicando em Funtocha), aventurar-me rumo à nascente.
Já na água das células de todo o meu ser, algures, na minha mente?, as palavras do bem conhecido neurocientista português António Damásio:
Todos os espantosos feitos dos cérebros que tanto reverenciamos, desde as maravilhas da criatividade aos nobres píncaros da espiritualidade, parecem ter surgido graças a essa determinação de gerir a vida dentro do corpo que habitam.
(O Livro da Consciência, p.59)
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