Estava à mesa, num convívio de amigos.
Um pastor adventista e um leigo, conversavam sobre problemas dentro de igrejas, que tinham a ver com "mensagens perigosas", propagadas por alguém. Talvez porque desconhecia o contexto, eu apenas escutava.
Porém, quando eu menos esperava, o pastor dirigindo-se a mim, pergunta-me:
- O Zé Duarte o que diz!
Como se tivesse a resposta engatilhada, respondi:
- Há leigos e pastores que são uma inspiração!
As minhas palavras, que até a mim me surpreenderam, não foram tidas em conta. E o rumo da conversa continuou, no registo anterior, antes de eu ser interpelado.
Continuei a ouvir, procurando razões a montante, onde tudo se pode tornar mais claro e mais inspirador.
Um segundo retalho da minha vida:
Juntamente com um amigo (bem mais velho do que eu, um leigo católico muito activo, amigo que eu prezava muito) esperavamos junto ao adro da igreja, da nossa terra. Esperavamos por quem e para quê? Por outros amigos e conterrâneos, para, cada qual, irmos em seguida para reuniões diferentes, dentro do salão paroquial.
De repente, acontece algo que eu não esperava: o meu, amigo, olhos nos olhos, interpela-me:
- Quando voltas para a liturgia?
Tal como no caso anterior, a minha resposta foi imediata:
- Eu estou na liturgia!
Mais não dissemos, nem ele, nem eu.
Tendo em conta o título desta reflexão, em jeito de autodiálogo, procuro entender onde estão subjacentes os três conceitos em questão:
- Religião?
- Nas palavras "pastor adventista"?, "leigo"?, "igrejas"?, "mensagens perigosas"?, "católico"?, "liturgia"?...
Em nome da honestidade intelectual, parece-me que devo ter em conta o que encontrei na já referida pesquisa bibliográfica, cuja primeira meta (ler o material seleccionado da net) já foi, atingida. Sendo assim, dedicarei um, ou mais posts, a cada uma das palavras, do título de hoje.
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